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Banda da Fundhas visita unidades para troca de experiências


“É gratificante poder se apresentar com o grupo musical da Fundhas. A música nos ensina muito, nos torna mais responsáveis e pessoas melhores”, afirmou Júlia Kellen Santos de Castro Silva, 15 anos, membro da banda marcial da Fundhas (Fundação Hélio Augusto de Souza), que fica na Unidade Jardim Paulista (região leste).

O depoimento é uma das várias experiências que os jovens músicos trocam com demais alunos das Unidades em encontros de sensibilização. Os encontros tiveram início na última sexta-feira (9) e seguem durante as próximas semanas.

Esta sexta-feira (16) foi cheia de ritmo e novidades na Unidade Karla Pryscila, no Alto da Ponte (região norte). Crianças e adolescentes ouviram com atenção e curiosidade a apresentação do grupo musical da Instituição sobre as funções, os instrumentos e a farda da banda e puderam experimentar na prática. 

“Gostei de tocar tambor aqui hoje, sinto que a música me passa esperança e pode mudar as pessoas para o bem”, disse Rian Lucius Constantino de Miranda, 11 anos.

“A Fundhas é importante para mim, vai ajudar a ter um futuro melhor, conhecer coisas novas e um dia conseguir um bom emprego”, destacou o garoto.

A Fundação trabalha a iniciação musical voltada a seus atendidos, com oficinas e aulas semanais. Aos que se interessam em aprofundar no estudo da música é dada a oportunidade de participar da banda marcial.

“Queremos que mais crianças e adolescentes conheçam a banda e, se sentirem vontade, possam participar também. O diferencial é que esta experiência acontece de aluno para aluno”, explicou Flávio Messias, gestor da Unidade Jardim Paulista.

“Eu toco berrante, aprendi com meu avô, antes dele falecer me ensinou e eu guardo isso. Música para mim é poesia, faz bem”, contou Iasmin Rúbia, 11 anos.

Para Luana Letícia Santos, 10 anos, o sentimento é de felicidade por poder tocar teclado. “É o que eu mais gosto, adorei ter a banda aqui”, afirmou.

Inspiração e voluntariado

Rafael Aparecido Alves de Oliveira, 19 anos, foi aluno da Fundação até 2017, quando completou 18 anos. Desde então, sempre que pode ele ajuda em ensaios e atividades de forma voluntária em reconhecimento a tudo que recebeu da Instituição.

“O contato que tive com a banda da Fundhas, com vários instrumentos e o trabalho em equipe foram o que mais me marcaram. Para mim tudo isto tem um valor único. Participar do grupo de música foi como um refúgio em uma época da minha vida, criei responsabilidade e me desenvolvi. Só tenho a agradecer”, afirmou.

A banda

O grupo da Fundhas desenvolve atividades de música e dança dentro de uma filosofia educacional, garantindo oportunidades do desenvolvimento de vocações artísticas às crianças e aos adolescentes da Instituição. Durante o ano, a banda se apresenta em diversos eventos institucionais e do município.