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Alunos da Fundhas visitam centro ambiental nesta quarta


04/10/2023 16:20

Visita de alunos da Fundhas ao Caeb. Foto: Claudio Vieira/PMSJC 04-10-2023

Atendidos da unidade Alto da Ponte tiveram contato com a natureza – Foto: Claudio Vieira/PMSJC

Henrique Macedo
Fundhas

Uma manhã de contato com a natureza e de muito conhecimento. Assim foi a visita de atendidos da unidade Alto da Ponte da Fundhas (Fundação Hélio Augusto de Souza) ao Caeb – Centro Ambiental Edoardo Bonetti, na região sul de São José dos Campos, nesta quarta-feira (4).

O projeto Quintal da Escola, do Caeb, tem o objetivo de ampliar as atividades relacionadas ao ensino ao ar livre e o contato dos alunos com a natureza.

“Estamos observando que essa geração mais nova está se distanciando um pouco da natureza, então é muito interessante propor esse contato para as crianças. Está comprovado que traz benefícios para qualquer pessoa estar em contato com a natureza”, afirma Rogério Mazzeo, diretor ambiental do Caeb.

Antes de iniciar a trilha pela mata, os jovens assistiram a uma breve palestra sobre Meio Ambiente. Em seguida, conheceram o espaço de cultivo e manejo do Centro Ambiental e puderam vivenciar na prática o ciclo de produção de plantas que podem ser utilizadas como alimento e ervas medicinais. Passaram pelo Meliponário para ver as abelhas sem ferrão.

“Gostei bastante, conhecei algumas árvores e plantas que nunca tinha visto”, disse Natanael da Silva, de 15 anos.

Depois, iniciaram a Trilha pela Natureza, atividade inspirada no conceito de “Shinrin Yoku” ou “Banho de Floresta” que tem sua origem no Japão.

O “Banho de Floresta” ou ainda terapia de natureza (terapia silvestre) consiste em uma caminhada lenta e contemplativa para uma imersão em área natural que gere estímulos nos sentidos de visão, audição, tato e olfato.

No meio da trilha, as crianças entraram na Casa das Essências, local onde puderam sentir diversos aromas da mata.

“Gostei muito de sentir as essências, senti cheiro da natureza, foi muito bom!”, afirmou Pamela Rodrigues, de 12 anos.

“Muito importante a experiência de conhecer um lugar onde tem esse trabalho de preservação para que eles comecem a se apropriar disso”, disse Antônio Santos, educador Ambiental da Fundhas.